
Hoje andando pela rua...
Encontrei uma borboleta morta
Tão linda, mas sem vida.
Ah! Se eu tivesse o dom de ressucitar
Trazia-lhe a vida de volta
Reconstruiria cada parte de suas asas despedaçadas
Suas asas por alguém destruídas
Alguém sem coração e insensível
Um lindo ser de asas delicada e livre
Agora, ali morta e indefesa.
Pobre borboleta azul turquesa.
Nem teve tempo de se defender
De ao menos lutar para viver
Sua vida fora roubada para sempre
E nem levaram em conta o seu querer
Suas asinhas ali abertas,
Como que querendo ganhar o céu
Agora ali na calçada estagnada
Linda e morta estava a borboleta
Tantos horizontes ainda para voar
Mas que pena!
Teve sua liberdade furtada,
Suas asas destruídas e a sua vida roubada.
Leiane Mascarenhas – Em 10.11.2007
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