εïз..As escritas da Borboleta..εïз

Minha foto
Itaberaba, Bahia, Brazil
Todos os dias ao acordar vejo e sinto novas oportunidades dada pela vida como uma chance de refletir,reiveintar, e me recriar, pois enquanto durmo construo sonhos abstratos e utopias concretas. Busco a hora da estrela, não como o final da obra da Clarice Lispector, mas a minha própria hora da estrela que um dia irei pescar em meio a um turbilhão de emoções e respostas desfragmentáveis que a vida e o tempo pregaram no altar e no mais alto patamar das constelações.Enquanto isso vou tecendo com fios de desejos a escada que me dará o alcance ideal. Meus tropeços e minhas imperfeições? Estas estão articuladas à minha alma como maneira de buscar no meu âmago latente as mulheres que ainda precisam ser conectadas e as respostas interiorizadas no meu ser infinitamente particular. Há coisas que eu sei, há outras inconclusas, inacabáveis, desarticuladas, inexplicáveis, incompreensíveis, desestruturadas, desencontradas e enigmáticas. (Leiane)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Dueto




O Poder dos Ventos


Ventos que movem cata-ventos
Que levam a jangada ao seu destino
Redemoinhos modificando caminhos
Ventos que arrastam,
Levando consigo remotas lembranças
Em forma de brisa trazem calmaria
Ar em movimento, inverossímil
Levando as folhas secas do outono
Decidindo por elas que rumo tomar
Ciclone, tornado, vendaval, furacão
Afoitos, causando destruição
Ventos frios que tocam o meu corpo
Anunciando a chegada do inverno rigoroso
Ventanias que alternam direções e sentidos
Fazem um balão no céu flutuar
Faz uma pipa pelas nuvens a bailar.
Ventos que trazem o teu cheiro e o do mar.


Lê Mascarenhas – 06.11.2007.


A visita - Alexandre Bräutigam


O vento passou e deu nem bom dia.
Era pra longe q o vento ia.
o vento levava, debaixo do braço,um beijo de mar para o campo.
Destino: Bahia.
Chegando à cidade, com os pés no chão,
o vento rodava, rodava,
rodava,se fez furacão.
fingiu-se de frio, um quase invernal,
mas dentro do vento a quentura mostrava
querer sem igual.
A moça, sentada na soleira,
vestido branco, simples e lindo,
nem percebeu quando a barra da peça bordada
balançou, fraquinha.
só o salgado cheiro que chegara de repente
invadindo suas vontadesem delírio e delícia
é que a fez se lembrar
da brisa e do mar.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Quatro Estações





Primavera

Quero roubar todas as flores
vermelhas, as margaridas brancas,
amarelas, e também as violetas.
Quero a liberdade das borboletas.
Verão
Quero que os raios solares
invadam a janela,aquecendo-me,
sendo minha fonte de calor
Outono
Folhas caindo,
Dias sem cor ,acinzentados
Quero pincéis para pintá-los,
com a cor do amor
Inverno
Estação gelada, dias longos,
o sol travesso se escondendo atrás das nuvens,
a noite nevoada, ofuscando a luminosidade da lua
Quero de novo a primavera, pois borboletas,
não vivem sem flor.


13.12.2007 – Lê Mascarenhas